PÁTRIA INVESTIMENTOS INCORPORA GESTORA MAINSTAY

O Pátria Investimentos anunciou nesta quarta-feira a incorporação da equipe de gestão da MainStay e irá agregar ao seu portfólio três fundos de investimento da gestora com mais de 80 milhões de reais em ativos.

 O Pátria, baseado em São Paulo, passará a contar em seu portfólio com os fundos Long Short FIM, Equity Hedge FIC FIM e Ações FIC FIA --anteriormente da MainStay--, disse o sócio responsável pela área de Capital Management do Pátria, Olímpio Matarazzo Neto, em entrevista na noite de terça-feira.  

Ao ampliar a oferta de produtos financeiros que oferece, o Pátria quer garantir a seus clientes, 50 por cento deles fora do Brasil , mais opções de investimentos em ativos no país, num momento em que as taxas de juros caíram para mínimas históricas e a economia começa a emergir de um ano de desaceleração.

 Atualmente, o Pátria tem sob gestão cerca de 10 bilhões de reais em ativos. Mais de 90 por cento do total está alocado em instrumentos de menor liquidez, como private equity e fundos de infraestrutura.  

"É uma demanda dos nossos clientes. O Pátria é uma instituição que quer ter uma plataforma de produtos completa, desde um fundo DI de liquidez diária até um fundo de ações , passando por um fundo de infraestrutura ou de private equity", afirmou Matarazzo Neto.

 O fundador da MainStay, Flávio Menezes, e quatro de seus funcionários se unirão ao Pátria como parte do acordo.

 Gestores de recursos no Brasil estão realizado fusões e aquisições enquanto a cruzada do governo para reduzir os custos de financiamento no país dificulta obter retornos.

 O declínio na taxa básica de juros está forçando fundos a construir uma base mais diversificada de instrumentos financeiros para atrair novos clientes.

 Em setembro de 2010, o grupo norte-americano de private equity Blackstone Group pagou cerca 200 milhões de dólares por uma participação de 40 por cento no Pátria Investimentos, com o objetivo de expandir-se no segundo maior mercado emergente do mundo.(Reuters) 


Fonte: ecofinancas 05/09/2012

TECNOLOGIA MÉDICA MÓVEL ESTÁ PRONTA PARA DECOLAR

Dispositivos móveis de saúde que monitoram sinais vitais se tornarão mais corriqueiros, movimentando no mercado US$6 bilhões até 2016, afirma a IMS Research

Dispositivos móveis de saúde que rastreiam os sinais vitais estão prontos para decolarem, previu o IMS Research. Segundo o relatório em tecnologia usável, que inclui dispositivos como monitores cardíacos e de glicose, o mercado valia US$2 bilhões em 2011 e chegará a US$6 bilhões até 2016. Em 2011 foram lançados 14 milhões de dispositivos, espera-se que esse número atinja 171 milhões em 2016.

 O relatório World Market for Wearable Technology–A Quantitative Market Assessment–2012 (Mercado Mundial para Tecnologia Usável – Uma avaliação quantitativa do mercado – 2012), examina dispositivos eletrônicos como produtos que são usados por usuários por um extenso período de tempo e que contêm circuitos avançados, conectividade sem fio e podem processar dados.

 Segundo o relatório, ocorrerão inúmeras mudanças no mercado durante os próximos quatro anos que aumentarão a demanda para esses produtos, tanto entre pacientes quanto entre indivíduos saudáveis. Conforme as pessoas ficam mais velhas, elas se tornam o alvo principal para o mercado de dispositivos de saúde, como medidores de pressão sanguínea e de glicose, que passam as informações aos seus cuidadores.

 Os pesquisadores também descobriram que em 2011, os glicosímetros contaram com grande parte da receita do segmento do mercado, refletindo a necessidade do uso contínuo desses aparelhos para a medição de níveis de glicose, particularmente em pacientes com o diabetes do Tipo I. Nessa categoria, o domínio é dos monitores da Abbott e da Medtronic.

 Monitores de atividades da Fitbit, Adidas miCoach e Nike Fuelband, também são populares entre os consumidores, bem como os monitores de exercícios e ritmo cardíaco, como os da Garmin, Polar e Suunto.

 A tecnologia usável ajuda os médicos a trabalharem de forma mais eficiente e estenderem o cuidado, indo além do ambiente hospitalar. Quando médicos conseguem coletar informações de pacientes a qualquer hora e em qualquer lugar, o aumento do conhecimento leva à melhor detecção de problemas, prevenção da readmissão e resulta em melhores desdobramentos clínicos, afirmou Theo Ahadome, analista sênior da IMS Research. “Isso baixará o custo do cuidado com a saúde a logo termo. Entretanto, esses benefícios precisarão ser comprovados para fornecedores de saúde adotá-los e para que os pagadores paguem por eles”, prevê Ahadome.

 Outra consideração é o dilúvio de dados que esses dispositivos geram. Para pagadores e fornecedores, apesar de darem ótimas informações sobre a condição médica do paciente, mais dados significam mais risco de violação de dados e mais responsabilidade para implementar controle mais rígidos de acesso e segurança.

 Além disso, Ahadome prevê uma mudança no fluxo de trabalho clínico conforme os fornecedores tentarem se ajustar a essa nova maneira de rastreio da saúde do paciente.

 “Os médicos precisam que esses dados sejam integrados aos seus sistemas e terão que mudar seu fluxo de trabalho para aceitar e usar esses dados. Haverá resistência de médicos que estão acostumados com visitas padrão à pacientes.

A longo prazo, quando esses problemas estiverem sanados, teremos grande competição nos mercados hospitalares e pagadores conforme os pacientes começarem a buscar organizações de saúde que possuam esses tipos de sistema que incorporam a tecnologia usável”, finalizou Ahadome. 


Fonte: Saúde Web 06/09/2012

IDEIASNET TERÁ MAIS DOIS FUNDOS DE ATÉ R$ 300 MILHÕES EM 2013

A Ideiasnet, companhia de participação de risco em empresas de tecnologia da informação, anunciou nesta terça-feira, 4, que planeja criar dois fundos de investimentos até o fim do ano que vem. Juntos, eles totalizarão até R$ 300 milhões para serem aplicados em empresas de TI, com foco nas áreas de software como serviço (SaaS), mobilidade e comércio eletrônico.

 Conforme explica o CEO da Ideiasnet, Sami Haddad, o primeiro fundo a ser lançado será de venture capital, com capital entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões, cuja previsão de início das atividades é o primeiro semestre de 2013. Com ele, a empresa pretende adquirir até 30% de empresas com receita entre R$ 10 milhões e R$ 150 milhões.

Já o segundo fundo, que deve começar a operar entre os meses de agosto e dezembro de 2013, será o primeiro de capital semente (seed capital) da Ideiasnet, que prevê a compra da mesma porcentagem de companhias com receita de até R$ 10 milhões. Cada um dos fundos estima realizar de dez a 15 aportes financeiros em empresas.

 “Iremos dar liquidez ao portfólio, em vez de apostar em diversos investimentos individuais. Vemos interesse de investidores por nosso FIP [fundo de investimento em participações], sob o qual estão sete das dez companhias de nosso portfólio. A ideia é que o capital do FIP, que hoje é formado em sua totalidade por recursos da companhia, seja dividido em algo próximo de 50%, ou seja, entre a Ideiasnet e investidores”, explica Haddad.

 O executivo ressalta que, nos últimos três anos, o retorno real do acionistas da Ideiasnet foi de 3,4% , mas se for considerado o valor implícito das empresas do grupo, baseado em valores de mercado, esse índice pode chegar a 48%.

 Com 13 transações de desinvestimento e retorno de R$ 40 milhões desde sua fundação, em 1999, a Ideiasnet se desfez de duas companhias neste ano – na Spring Wireless, empresa de soluções de mobilidade empresariais, e na distribuidora de software Softcorp –, mas ainda não realizou nenhum novo aporte. Segundo Haddad, isso acontece porque as equipes estão trabalhando em operações de maior porte em relação ao histórico da companhia, o que pode atrasar um pouco a aprovação pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM).

 “Isso não significa que estamos desacelerando. O Brasil possui grande potencial de investimentos e continuamos em busca de novas empresas para aplicar dentro de nossas áreas de foco”, ressalta Haddad. Além dos segmentos estratégicos atuais, a tecnologia aplicada em saúde e educação chama atenção da companhia no mercado nacional. O CEO estima que a receita nos seis últimos meses de 2012 mantenha a taxa de crescimento registrada no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado, de 33,2%, somando R$ 776,452 milhões.
Fonte: tiinside 04/09/2012

SONDA VAI ÀS COMPRAS

A Sonda anunciou um plano de investimentos de US$ 700 milhões para de 2013 a 2015, com foco na consolidação da companhia e expansão no Brasil, México e Colômbia.

Do montante, US$ 500 milhões serão focados em aquisições e o restante em investimentos para o fortalecimento de seus negócios, promovendo o crescimento orgânico da operação.

A multinacional chilena não detalhou os planos por país, onde atua como nome SondaIT, mas afirmou que a operação brasileira será “o principal alvo de crescimento da organização”.

O objetivo da Sonda é transformar o Brasil na maior operação da companhia na América Latina no ano 2015.

As compras devem se dar nos setores de mineração, bancos, telecomunicações e utilities.

Este último já foi antecipado com a aquisição no mês de maio da brasileira Elucid, contudo será um setor que continuará recebendo aportes para seu desenvolvimento em toda a América Latina.

Já em relação às linhas de negócio de maior potencial de crescimento, a Sonda destaca o ITO (Information Technology Outsourcing), o Cloud Computing e o SaaS (Software as a Service), além de projetos de integração de sistemas.

Desde seu IPO, em 2006, a Sonda está lançando seu terceiro plano trienal de investimentos. O primeiro, entre 2007 e 2009, no valor de US$ 350 milhões, trouxe para a empresa a liderança no segmento de TI na América Latina.

Em seguida, de 2010 a 2012, o anúncio do segundo plano de investimentos, registrado em US$ 500 milhões, resultou em oito aquisições, sendo cinco somente no Brasil.

Com base nesta trajetória, a Sonda saltou seu faturamento em 2006 de US$ 350,8 milhões para US$ 1,1 bilhão em 2011, multiplicando sua receita mais de 3,2 vezes nestes cinco anos de expansão internacional. 

Fonte: Baguete 05/09/2012

 

 

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